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XXIII Domingo do Tempo Comum – 06.09.2020

SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI…

Desde a década de 70, a Igreja no Brasil dedica o mês de setembro à promoção do conhecimento da Bíblia entre os católicos. Este mês foi escolhido porque nele se celebra a memória de São Jerônimo, Doutor da Igreja, patrono dos cultores das Escrituras Santas. Ele traduziu a Bíblia para a língua dos romanos a pedido do Papa Dâmaso. Sua tradução foi adotada na liturgia católica e ficou conhecida como “Vulgata”, por seu latim popular, simples e belo. A tradução brasileira usada na liturgia foi feita a partir das línguas originais e cotejada com a Nova Vulgata, revisada por especialistas a pedido de São Paulo VI.

Neste mês, portanto, a Igreja no Brasil «exorta com ardor e insistência todos os fiéis a que aprendam “a sublime ciência de Jesus Cristo” (Fl. 3,8) na leitura frequente da Sagrada Escritura» (CIC n. 133), porque, como dizia S. Jerônimo, “a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo” (Comentário a Isaías). Peçamos a sua intercessão para aprendermos a conhecer e amar as Escrituras Sagradas.

Neste Domingo, a liturgia da Palavra nos orienta para uma atitude oposta à de Caim, que ao matar o irmão, retrucou a Deus: “por acaso sou guarda do meu irmão?” (Gn. 4,9). O desinteresse pela vida do irmão, por suas quedas ou afastamento de Deus, não é respeito, é escárnio, desprezo. Cada irmão nosso vale o caro preço do Sangue de Cristo.

Já na primeira Aliança, Deus exortava o profeta Ezequiel a cuidar da casa de Israel, orientando e corrigindo o ímpio, isto é, o pecador injusto: “Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e tu não lhe falares, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por própria culpa, mas eu te pedirei contas da sua morte” (Ez 33, 7-9). A correção omitida acarreta responsabilidade pela vida do ímpio, mas a correção realizada traz a salvação àquele que corrige.

Ao convidar-nos a não fechar os corações, o Espírito Santo nos chama pela pena do Salmista a ouvir “hoje a voz do Senhor” (Sl. 94). Por meio do Apóstolo dos gentios, a Sua voz nos diz para não ficar “devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo, pois quem ama o próximo está cumprindo toda a Lei” (Rm 13,8).

Quando por meio de obras de misericórdia espirituais oferecemos nosso amor aos que padecem no erro, é a Cristo que adoramos: “O que fizestes a um destes pequeninos, a mim o fizestes”. Por isso, no Evangelho (Mt 18,15-20), Jesus nos ensina o modo de fazer a correção fraterna e as etapas a cumprir ao corrigir os que erram. Vale a pena meditar durante esta semana sobre as palavras de Jesus, pedindo-lhe as luzes e a força para colocá-las em prática. A capacidade de fazer correção fraterna é um índice de maturidade cristã e, como nos ensina o Papa Francisco, um remédio eficaz contra a maledicência.

Nossa Senhora nos ajude a ser atentos à voz do Espirito Santo que fala nas Escrituras.

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