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XXVIII Domingo do Tempo Comum – 11.10.2020

A PALAVRA DO PASTOR

+Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida

A FESTA DO CASAMENTO ESTÁ PRONTA

Neste Domingo vibramos na feliz esperança da ressurreição e da participação no Banquete do Cordeiro. No seu grande apocalipse, Isaías anuncia que o Senhor dos exércitos, após o juízo sobre a humanidade infiel à antiga aliança, preparará “para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos” (Is 25,6), libertando-os de toda cadeia. Este banquete é prefiguração da Eucaristia e do Banquete escatológico antecipado na história pela mesma Eucaristia.

Esta promessa escatológica não nos livra das dificuldades da vida presente. Na segunda Leitura, São Paulo confidencia: “Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. Tudo posso naquele que me dá forças” (Flp 4,12-13). Cheio de gratidão, ele glorifica o Deus providente, que o sustém pelas mãos generosas dos irmãos, e nos conforta na esperança da vida eterna.

Ao dar este banquete, “o Senhor Deus eliminará para sempre a morte, e enxugará as lágrimas de todas as faces” (Is 25,8). Paulo aludirá a esta promessa afirmando que a ressurreição de Cristo comportou a vitória definitiva sobre a morte (cf. 1Cor 15,54-55). João dela se lembrará ao anunciar a salvação que o Cordeiro morto e ressuscitado trará, enxugando toda lágrima e destruindo a morte, a dor e todo pranto (cf. Ap 21,4 e 7,17). Ao pedir que Deus receba os mortos no Seu Reino, a Igreja assume esta esperança: “Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, quando enxugardes toda lágrima dos nossos olhos. Então, contemplando-vos como sois, seremos para sempre semelhantes a vós e cantaremos sem cessar os vossos louvores” (Oração Eucarística III).

A primeira Leitura exalta justamente a fidelidade de Deus à Sua promessa. O Evangelho (Mt 22,1-14), contudo, nos faz refletir sobre a exigência de uma adequada resposta humana: “Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?” (v.8). Da parte de Deus tudo está dado. A nossa correspondência, porém, será fruto da experiência exigente da caridade, a veste nupcial. “Ninguém – diz são Josemaría – é excluído da salvação, se livremente abre as portas às amorosas exigências de Cristo” (É Cristo que passa, 180). Para saborear as ricas iguarias e os vinhos mais finos é preciso afastar o coração de tudo o que afasta de Deus.

Bento XVI assim conclui uma meditação sobre esta Parábola do Evangelho de Mateus: “Todos nós somos convidados a ser comensais do Senhor, a entrar com fé no seu banquete, mas devemos vestir e guardar o hábito nupcial, a caridade, viver um profundo amor a Deus e ao próximo” (Homilia, 9.X.2011).

A Igreja missionária anuncia a alegria e a esperança do Evangelho pelas ruas e encruzilhadas das nossas cidades, convidando todos ao Banquete do Reino.

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